quinta-feira, 12 de junho de 2014

Charges relacionadas ao Positivismo, à Fenomenologia e à Dialética

Positivismo

Durante a Revolução Industrial os trabalhadores viveram uma forma de “escravidão” capitalista. O empresário detinha o poder sob os seus colaboradores. O filme “Tempos Modernos”, com o protagonista Charles Chaplin, de 1936, mostra uma visão em que priorizava o capitalismo, a  industrialização que acontecia de forma desordeira na época.


No filme, os trabalhadores eram caracterizados como submissos às ordens do patrão e não tinham condições nenhuma de trabalho chegando a trabalharem muitas horas por dia. O filme relata também a questão de miséria dos trabalhadores, e a produção desenfreada dos produtos.

Ou seja, os colaboradores da linha de produção trabalhavam rapidamente, não tinham horário de almoço, etc. Ao analisar o filme, vemos que é uma crítica aos valores que o ser humano tem na sociedade capitalista, no qual consiste em produção de bens, e sempre favorecendo os mais ricos. 

Mas o que essa revolução industrial, e esse filme têm em relação aos tempos na escola? Se percebermos na charge acima, intitulada como “Tempos Modernos nas Escolas”, tem o personagem de Charles Chaplin, no mesmo cenário do filme Tempos Modernos, na linha de produção.


Porém, no lugar de parafusos e porcas tem-se listas de questões de múltiplas escolhas que passam rapidamente pela esteira. Ou seja, o aluno que está sentado caracterizado pelo personagem “O vagabundo” do filme, nos remete a pensar nessa linha de produção como sendo o que o aluno deve produzir em pouco tempo, de forma eficiente e eficaz, não podendo desobedecer às ordens do grande chefe, como sendo o professor.

Para que no final da linha de produção, o produto “vestibular” seja aprovado. Além disso, o aluno não pode ficar doente, pois o seu “chefe” não irá entender.

O que acontece nas escolas, que detém o pensamento positivista, é exatamente isso. O que acontece atualmente na educação brasileira é o mesmo que aconteceu na época da Revolução Industrial. Com isso, os alunos produzem apenas o que seu professor e o sistema social mandam.

Ou seja, o aluno é condicionado a achar que aprende, enquanto apenas reproduz. E os professores pensam que ensinam, enquanto jogam listas e mais listas aos alunos, para que estes sejam aprovados no vestibular. 


Fenomenologia

A valorização do aluno é predominante nessa temática, é uma ideologia antropocêntrica no qual o indivíduo é mais valorizado do que o objeto, objeto esse que é o conhecimento, assim então o conteúdo acaba não sendo o mais importante.



Nesse caso o professor fica sem autonomia em sala de aula tendo este uma relação de igualdade com os alunos, havendo o total acolhimento do aluno. O objetivo da educação é o trabalho em grupo como "auto-ajuda". 

No caso da imagem o aluno faz a chamada dos professores ao invés dos professores fazerem isso, no qual o aluno se coloca na posição de autoridade em sala.

Dialética

Nessa metodologia a educação se torna um momento de total humanização dos homens, com igual participação dialógica do educador e do educando, o professor se coloca ao lado do aluno para orientá-lo, no qual o professor é mediador do conhecimento, tendo a escola o papel de desenvolver e preparar o cidadão para a vivência social. 


O processo de ensino-aprendizagem ocorre utilizando tecnologias, de forma que os alunos entendam as atividades propostas, e construam através dela o conhecimento de forma sociotécnica. 

Assim o aluno tem o objeto de estudo, e isso é importante para o devido aprendizado. 

Na charge mostra uma ironia ao uso da tecnologia no ensino, pois os equipamentos são até enviados para as escolas, porém não há manutenção técnica e as condições de uso são precárias, o que torna inútil a presença da máquina no ambiente educacional.



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